quarta-feira, 18 de abril de 2012

Não odeie


É impossível se sentir feliz quando, ao mesmo tempo, estamos odiando alguém. Muitas vezes ouvimos as pessoas dizerem:  “eu odeio tal pessoa por que ela é má”.
Este mundo é governado por uma lei que diz: “quando faço algo ruim, eu me entristeço”. Há casos de pessoas que acreditam que se tornaram infelizes por odiar alguém, e acreditam que estão sendo punidas por Deus. Mas o que ocorre, na realidade, é que Deus não está punindo ninguém. A própria pessoa, sendo envolvida na vibração de ódio, é que se comete a autopunição.
Mas também, existe uma outra lei que diz que “Se eu faço coisas boas, me tornarei feliz”, e, pensando nesta lei alguém pode dizer: “Deus está nos abençoando” por causa dos bons atos que praticamos. No entanto, tudo que ocorre é apenas o resultado natural dos atos positivos que tem praticado.
Se alguém pratica atos ruins ou mantém pensamentos negativos, certamente receberá a infelicidade. Porém, nossa atitude não deve ser a de odiar tais pessoas, ao contrário disso, devemos nos compadecer pelas suas atitudes. Se odiarmos tais pessoas, entraremos na mesma vibração mental e acabaremos também nos tornando infelizes.  Por isso, a melhor atitude que devemos tomar é a de não odiar a ninguém, não nutrir sentimentos negativos em relação a ninguém.
Ao contrário do que foi relatado acima, devemos viver sempre com a mente radiante, cheia de sentimento que abençoa o próximo. Ao sair de casa, pela manhã, rumo ao trabalho, mentalmente agradeça a cada uma das pessoas que caminham em sua direção. Mentalmente repita: “Que você tenha um dia feliz! Muito obrigado!” ou “Hoje será o melhor dia da sua vida, este é o meu desejo!" Se você vai para o trabalho de carro, haja da mesma forma. Ao para no semáforo, olhe á sua volta e, mentalmente, abençoe cada uma das pessoas que conseguir ver.
Desta forma, iniciaremos o dia mais feliz, e, ao mesmo tempo, melhoremos o nosso caráter, através da prática de atos positivos, que efetivamente trazem felicidade para o próximo.
Vivamos, então, uma vida em que olhemos para o próximo com olhar abençoador, dirigindo-lhes, sempre, pensamento de elogio e louvor.

Muito obrigado.
Preletor Benedito Coura

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Festividade do Santuário Hoozo: dia em que as luzes se acendem


Quando Cristo disse “Vós sois a Luz do mundo” ele se referia a todos nós, sem exceção. No dia 15 de abril, na 56a. Festividade do Santuário Hoozo, testemunharemos mais do que um show de fogos de artifício invisível, pois é o dia em que a morte deixa de existir, literalmente, e a Luz da Vida resplandece eternamente – ouça quem tiver ouvidos – de lá para cá e de cá para lá.


Somos feitos de Luz. O corpo é apenas a lamparina. Nossos antepassados continuam a brilhar. Como a Luz, temos a Natureza de emanar, sem parar. Pôr a Luz a interceder pelo bem do próximo é nossa razão de existir. “Colocar a luz embaixo do alqueire” é sofrimento na certa. Economizar o seu melhor, ou simplesmente ignorar essa verdade, é como tomar cápsulas suicidadas – vem depressão, falência financeira e morte moral. Comparecer à Festividade, por si só, é colocar-se no topo do mundo e lançar a quem ama um grito composto por uma iluminadora substância espiritual: TE AMO E TE REVERENCIO!
Sempre orientamos: preencha o maior número possível de Registros Espirituais (RE) e compareça à Festividade. E não se acanhe: preencha vários para a mesma pessoa ou família, se assim seu coração o disser. Como casal que diz “eu te amo” várias vezes em lua-de-mel, como mãe que não se cansa de repetir ao filho para que se agasalhe antes de sair – da mesma forma, cada RE é uma demonstração de amor única, que ao ser multiplicada envolve e salva. 


Não se vive por si mesmo, nem se morre para um velório ou enterro solitário. Nascemos para viver a Vida de Deus, e desencarnamos para mais perto Dele ficarmos. Por isso, se do parto em diante não pudemos ser sozinhos, que após a morte nossos antepassados não sejam apartados do amor de quem eles continuam a amar, e que por aqui permanecem.
Assim como a habitação é apenas o invólucro da família e o corpo é somente a morada da alma, o RE é um símbolo sagrado que nos liga aos antepassados. Um RE é um farol particular, que alcança a alma dos entes queridos imediatamente – e os faz sorrir. Faça Registros Espirituais e venha à Festividade! A luz não manda recados: ela está ou não está.

Ênio Maçaki Hara